Blognews

Hábitos saudáveis podem ajudar a preservar a função renal, prevenir a doença crônica e evitar o transplante

27 de Setembro de 2024

 Recife, 27 de setembro de 2024

O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado no Brasil nesta sexta-feira, 27 de setembro. A data foi instituída para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, além de promover o diálogo sobre o tema dentro das famílias. A doação de órgãos, incluindo rins, pode salvar vidas, mas ainda enfrenta desafios como a falta de conhecimento e o preconceito.
No caso dos rins, a doação pode ser feita tanto por doadores vivos quanto por falecidos. Esse é o tipo de transplante mais realizado no Brasil, totalizando 4.514 procedimentos em 2023. A médica Vivianne Pinheiro, nefrologista da Uninefron, lembra que o rim é um órgão vital, responsável por filtrar o sangue, removendo resíduos e excesso de fluidos do corpo, além de regular eletrólitos e manter o equilíbrio ácido-base.
“Neste dia, além de conscientizar sobre a importância da doação, também é fundamental incentivar hábitos preventivos. Adotar medidas saudáveis pode ajudar a preservar a função renal e prevenir a doença crônica, promovendo uma melhor qualidade de vida e até evitar um transplante”, reforça Vivianne Pinheiro.
A nefrologista também apontou algumas das principais medidas que ajudam no incentivo de hábitos saudáveis e preventivos. Confira:
  1. Manter uma alimentação saudável: Reduza o consumo de sal, equilibre a ingestão de proteínas e aumente o consumo de frutas, vegetais e grãos integrais.
  2. Hidratar-se adequadamente: A ingestão adequada de água ajuda os rins a eliminar toxinas e resíduos do corpo. Evite o consumo excessivo de bebidas açucaradas e refrigerantes.
  3. Controlar a pressão arterial: A hipertensão é um dos principais fatores de risco para a doença renal crônica (DRC).
  4. Controlar o diabetes: O diabetes é outra das principais causas de DRC. Monitore regularmente seus níveis de glicose e siga o tratamento prescrito.
  5. Evitar o uso excessivo de medicamentos: Alguns medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), podem prejudicar os rins se usados de forma excessiva ou prolongada. Sempre siga as orientações médicas.
  6. Não fumar: Fumar pode piorar as condições que afetam os rins, como a pressão alta e o diabetes, além de acelerar a ateromatose vascular e com isso reduzir o fluxo sanguíneo para os rins.
  7. Praticar atividades físicas regularmente: Exercícios ajudam a controlar o diabetes, pressão arterial e a manter o peso ideal.
Tratamentos dialíticos na doença renal crônica avançada
A médica Vivianne Pinheiro também explica e reforça a importância de tratamentos dialíticos, que substituem a função renal, quando indicados. “Nos casos de confirmação do diagnóstico da doença renal crônica (DRC) avançada, os procedimentos mais usuais de terapia renal substitutiva, que podem ser iniciados, são a hemodiálise (HD) e a diálise peritoneal (DP)”, garante ela.
De acordo com a nefrologista, a maioria dos pacientes são aptos tanto para DP quanto para HD. A hemodiálise é um tratamento em que o sangue é filtrado fora do corpo, por um filtro sintético chamado de dialisador, com uma máquina de diálise. Neste dialisador, o sangue é limpo antes de ser devolvido ao corpo, funcionando como um “rim artificial”. “Já a diálise peritoneal usa a membrana peritoneal, que é uma fina camada de tecido que reveste a cavidade abdominal e cobre os órgãos internos, como filtro para remover resíduos e excesso de líquidos do sangue. Essas terapias podem ser a única opção para a manutenção da vida do paciente com doença renal crônica avançada. “Além disso, um bom estado geral e um tratamento de diálise adequado são pré-requisitos para um transplante renal bem-sucedido”, finaliza Vivianne Pinheiro, nefrologista da Uninefron.
(*) A Uninefron, que conta com uma equipe qualificada e multiprofissional, disponibiliza os melhores tratamentos possíveis (hospitalares, ambulatoriais e domiciliares), sempre visando ao bem-estar, à qualidade de vida e ao bom estado clínico de seus pacientes.

Voltar