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Hemodiafiltração: conheça os benefícios desse método de terapia renal substitutiva

08 de Abril de 2024

 De acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica atinge uma em cada dez pessoas adultas no Brasil. Para essas pessoas, o tratamento mais usual e conhecido é a hemodiálise. No entanto, o nefrologista da Uninefron, Mário Henriques, explica que esse não é o único método substitutivo existente. “Outra possibilidade é a hemodiafiltração de alto volume (HDF), procedimento disponível na Uninefron, que surgiu no início dos anos 2000 e que vem apresentando resultados satisfatórios ao longo dos anos”, garante ele.

 
“Antes de falar mais profundamente sobre hemodiafiltração”, continua Mário Henriques, “é importante relembrar o que é a terapia renal substitutiva. Trata-se de um tratamento responsável por exercer as funções que não são realizadas quando os rins estão doentes. Seu principal objetivo é eliminar os líquidos e toxinas do organismo, como a ureia e creatinina, além de corrigir alterações no pH, sódio, potássio sanguíneo, excesso de água e sais minerais”, relata o médico. Os métodos existentes são: diálise peritoneal, transplante renal,  hemodiálise, hemodiafiltração, sendo este último, o mais recente.
 
 Como funciona a hemodiafiltração
 
Segundo Mário Henriques, “enquanto na hemodiálise a filtragem é feita por difusão, na HDF, além da difusão, é acrescentado o método de convecção, que é capaz de eliminar moléculas maiores”. Para essa técnica, utiliza-se um filtro específico através de uma máquina de melhor tecnologia, capaz de remover as toxinas existentes no organismo do paciente em maior volume, que normalmente não são retiradas pela hemodiálise convencional. Além disso, o especialista explica que a HDF proporciona maior conforto por não acarretar algumas complicações, como queda de pressão arterial, dor de cabeça, náusea e fadiga durante as sessões. “Por essas razões, esse pode ser considerado um procedimento mais eficiente e que proporciona melhor qualidade de vida aos pacientes”, destaca o nefrologista.
 
No entanto, Mário Henriques alerta que, apesar dos muitos benefícios, esse não é um método indicado para todos, mas principalmente para quem apresenta maior risco cardiovascular e insuficiência cardíaca, hiperfosfatemia não controlada, ou seja, excesso de fósforo no organismo, amiloidose e polineuropatia por acúmulo de toxinas urêmicas, instabilidade hemodinâmica durante a diálise, anemia associada a inflamação e pacientes sem possibilidade de transplante renal. São realizadas sessões de três a seis vezes por semana, variando de acordo com o quadro clínico e as necessidades do paciente.
 
 
 
Tratamento na Uninefron
 
Disponível na Uninefron, a hemodiafiltração de alto volume vem comprovadamente apresentando excelentes resultados. os estudos clínicos internacionais, evidenciam aumento de 35 A 42% na sobrevida dos pacientes em hemodiafiltração de alto volume. “É sempre uma grande satisfação poder proporcionar melhores condições de tratamento e perspectiva de vida aos nossos pacientes”, exalta Mário Henriques.
 
Ele reforça ainda a importância da análise das opções terapêuticas para cada paciente antes da escolha definitiva do tratamento. “Cada caso exige cuidados específicos que devem ser levados em consideração. A Uninefron atua há mais de 20 anos, sendo referência em nefrologia e sempre prezando pelo atendimento individualizado”, finaliza o nefrologista Mário Henriques.
 
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