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Doação de sangue pode ajudar pacientes renais crônicos. Entenda e veja como doar

11 de Outubro de 2022

Que a doação de sangue é um importante gesto de solidariedade e amor ao próximo, não há novidade. No entanto, essa atitude também pode ser uma ponta de esperança para pacientes com doença renal crônica. Segundo o médico Rafael Pacífico, nefrologista da Uninefron, o gesto pode se tornar essencial em alguns casos de tratamento.
“Em casos mais graves, quando os pacientes perdem totalmente a função renal, o organismo deixa de produzir a eritropoietina, um hormônio produzido pelos rins. Essa substância é responsável por regular o processo de formação das hemácias, as células vermelhas do sangue. E isso pode causar anemia”, explica Rafael Pacífico.
O médico explica ainda como o sangue doado se torna útil para alguns portadores de doença renal. “Pacientes renais com quadro anêmico agravado podem ser tratados de duas formas: por meio de reposição de eritropoietina sintética ou, em casos mais delicados, por meio de transfusão de sangue. É aí que entram as bolsas de sangue captadas por meio das doações”, diz o nefrologista.
A doação de sangue também se torna importante para pacientes renais em casos de grandes cirurgias nos rins. De acordo com Rafael Pacífico, um dos casos em que as bolsas de sangue se fazem necessárias é em procedimento de transplantes renais. “Doar é um gesto humanitário que só traz benefícios para quem doa e para quem recebe. É um ato de amor”, finaliza o médico.
De acordo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - Hemope, para doar sangue, é preciso ter entre 18 e 69 anos de idade — pessoas com 16 ou 17 apenas com autorização dos pais ou responsável; estar em boas condições de saúde; e pesar acima de 50 kg. No dia da doação, o indivíduo deve estar descansado, evitar jejum e fazer refeições leves nas quatro horas que antecedem a doação. Além disso, não pode ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.

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