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Paciente em diálise pode amamentar? Sim, saiba como

23 de Agosto de 2022

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Aleitamento Materno, celebrado no dia 1º de agosto, a Uninefron esclarece uma dúvida recorrente entre pacientes: mulheres em tratamento dialítico podem amamentar normalmente seus bebês? Segundo a médica Ângela Santos, diretora e nefrologista da Uninefron, a resposta é sim, desde que haja cuidados específicos.
 
“Uma vez que a paciente apresenta a doença renal crônica e passa pelo tratamento dialítico, engravidar não costuma ser frequente, já que a patologia afeta a regulação dos hormônios femininos. No entanto, a gestação pode ocorrer, e essa atenção começa no momento em que a paciente engravida. Nestes casos, há ajuste no tratamento dialítico para que a gestação seja vivida com tranquilidade e com menor risco até o momento da amamentação”, explica Ângela Santos.
 
Após o nascimento do bebê, a nefrologista explica que são necessárias mudanças terapêuticas nessas pacientes. “É preciso suspender ou ajustar a administração de possíveis drogas, para que não provoquem efeitos tóxicos no recém-nascido ao serem transferidos para ele por meio do leite materno. Essa discussão envolve tanto o nefrologista quanto o pediatra”, diz a médica da Uninefron.
 
Ainda de acordo com Ângela Santos, com esses pequenos ajustes, a amamentação pode seguir sem muitas dificuldades. A mãe, inclusive, pode amamentar seu filho durante as sessões, mantendo seu filho no colo, caso haja estrutura física para acolher a mulher e o bebê, e a puérpera se sinta disposta e confortável para isso.
 
“O grande gesto de amamentar pode ser continuado normal e tranquilamente durante o tratamento dialítico. Essa mãe se sentirá ainda mais confortável se tiver ao seu lado uma equipe profissional capaz de acolhê-la, oferecendo todo o suporte necessário para qualquer necessidade, como oferecemos aqui na Uninefron”, garante Ângela Santos. “Bebês que são amamentados ficam menos doentes e protegidos, com anticorpos da mãe, assim como são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento, que não o leite do peito. A amamentação garante saúde ao bebê e à mãe”, finaliza a diretora e nefrologista da Uninefron.

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