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A importância do conhecimento das opções de tratamento sobre a terapia renal substitutiva

27 de Maio de 2022

 Órgãos vitais, os rins são responsáveis por ajudar a manter o equilíbrio do corpo através da filtração do sangue e da eliminação de toxinas, regulando a retenção e eliminação de água, eletrólitos e outras substâncias, sendo também muito importante no controle da pressão sanguínea. Ao serem severamente acometidos, como nos casos de doença renal crônica em estágio avançado, é necessária uma terapia renal substitutiva (TRS), como a hemodiálise convencional, a hemodiafiltração, a diálise peritoneal e o transplante renal. A nefrologista Vivianne Pinheiro, da Uninefron, explica quais tratamentos podem ser utilizados por quem sofre de insuficiência renal.

 
O número de pacientes em terapia renal substitutiva aumentou sensivelmente na última década e os pacientes que podem precisar dessa terapia necessitam conhecer todas as opções possíveis. De acordo com a médica, existem “a hemodiálise convencional, realizada através de uma máquina que bombeia o sangue do paciente para um dialisador, que funciona como filtro e o devolve depois da filtragem; e a diálise peritoneal, em que o paciente recebe um fluido especial, através de um cateter, dentro da cavidade abdominal, que funciona como filtro natural, onde fica por algumas horas e, então, é drenado”, afirma a Vivianne Pinheiro.
 
Terapia renal substitutiva através da hemodiafiltração
Uma nova terapia renal substitutiva que responde por melhora na qualidade de vida dos pacientes beneficia o tratamento da anemia, a redução da inflamação, o melhor controle no distúrbio mineral, associado à doença renal, e o melhor controle pressórico. Disponível na Uninefron, a hemodiafiltração (HDF) de alto volume associa os benefícios da hemodiálise convencional com a hemofiltração. “Por ter um filtro altamente permeável, o sangue sofre a pressão exercida durante a filtração arrastando moléculas maiores, retirando-as da corrente sanguínea”, enfatiza Vivianne Pinheiro.
 
A nova técnica – continua a nefrologista – no entanto, não é indicada para todos em hemodiálise, mas principalmente para quem tem maior risco cardiovascular, insuficiência cardíaca, doença cerebrovascular, hipertensão arterial de difícil controle, entre outros.
 
Outra forma de tratamento é o transplante renal, que mostra resultados superiores em qualidade de vida, quando comparado com a diálise. No entanto, uma das barreiras é a escassez de órgãos e a fila de espera, pois não se consegue estimar o tempo até a chegada do momento de receber um novo rim. “A fila não funciona por ordem de inscrição, mas por compatibilidade entre o doador e o receptor, para haver menos chances de rejeição”, explica a médica.
 
A nefrologista esclarece ainda que pacientes que fazem diálise “podem levar uma vida normal durante o tratamento, como trabalho e vida social, dependendo da prática das recomendações médicas”, garante.
 
“Os pacientes precisam ser abordados e ajudados a tomar uma decisão compartilhada no momento da escolha da TRS. Embora a maioria dos pacientes estejam aptos a todas as terapias, é sempre importante ter acompanhamento médico desde o início do diagnóstico da doença renal e é fundamental discutir as opções de terapias futuras com um nefrologista antes de se submeter, de fato, ao tratamento”, conclui Vivianne Pinheiro, da Uninefron.
 

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