Blognews

Saiba quais são os sinais de alerta da doença renal crônica

18 de Maio de 2022

 A doença renal crônica – DRC é conhecida por ser uma enfermidade silenciosa. A dificuldade para perceber os sinais e o consequente retardo no início do tratamento são grandes responsáveis pelo agravamento dos casos. “Portanto, para lidar com essa realidade, que hoje afeta cerca de 10 milhões de pessoas no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, é necessário ficar atento aos sinais que são indicativos de problemas renais”, alerta o nefrologista Rafael Pacífico, da Uninefron.

 
Um dos pontos a se observar é a coloração da urina. “Os rins fazem parte do sistema urinário, sendo responsáveis pela filtragem das impurezas e toxinas do organismo e pela eliminação desse conteúdo indesejado através da urina. Por isso, quando esses órgãos são acometidos por doenças, alguns sintomas podem aparecer e alterar o aspecto da urina”, explica Rafael Pacífico, acrescentando que a perda de proteína pela urina, com o mau funcionamento dos rins, também pode causar inchaço no braço e no rosto, ao redor dos olhos.
 
Ainda de acordo com o médico da Uninefron, a urina pode nos fornecer informações importantes sobre nosso organismo, especialmente sobre os rins. “A cor normal da urina é amarelo-clara. Se a urina apresentar cor rosada ou avermelhada, com presença frequente de espuma ou turva, isso pode indicar problemas renais e urinários, do mesmo modo que a urina transparente”, diz Pacífico.
 
Outros sintomas que também podem indicar doença renal
Náuseas, vômitos e perda de apetite com frequência também são indicativos de doença renal. “Isso porque, pelo mau funcionamento dos rins, as toxinas começam a se acumular. Fadiga, fraqueza, insônia também podem indicar problemas renais. Esses sintomas podem estar ligados ao potássio elevado, por exemplo, ou ao armazenamento de algumas toxinas, como a uremia”, ressalta o nefrologista.
 
Segundo Rafael Pacífico, a pele seca e com coceira também pode ser um sinal de desequilíbrio mineral e ósseo, geralmente acompanhada de doença renal nos casos mais avançados. “A DRC também causa desequilíbrio de eletrolíticos, como potássio alto, baixos níveis de cálcio e fósforo mal controlado, podendo resultar em cãibras e contrações musculares frequentes”, garante.
 
Após identificar alguns desses sinais, é importante conversar com seu médico, fazer um diagnóstico completo e realizar os exames necessários. “É preciso estar atento aos sintomas que o corpo apresenta para identificar possíveis doenças em seu início, possibilitando assim uma maior chance de êxito no tratamento. A melhor forma de prevenir a doença é detectá-la cedo”, conclui Rafael Pacífico, da Uninefron.

Voltar