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Maior hospital de campanha do Recife deixa de receber novos doentes com Covid-19

12 de Agosto de 2020

A partir da quarta-feira (12), o Hospital Provisório Recife 2 (HPR-2), maior unidade de saúde criada na capital para suprir a demanda por leitos hospitalares na pandemia, vai deixar de receber pacientes. De acordo com o secretário de Saúde da cidade, Jailson Correia, a medida faz parte da desativação gradual da unidade. Em julho, 90 leitos de enfermaria foram retirados do local devido à baixa demanda.
 
O Hospital Provisório Recife 2, que fica no bairro dos Coelhos, no Centro, chegou a ter 350 leitos, sendo 250 de enfermaria e 100 de UTI. Depois da desativação de 90 enfermarias, sobraram 260 vagas ativas, sendo 100 de Terapia Intensiva e 160 enfermarias.
 
"A partir desta semana, se inicia a desativação dos leitos desse hospital, portanto a partir de hoje já não receberá pacientes novos. Os internados continuam recebendo cuidados integralmente", afirmou Jailson Correia.
 
Nesta terça-feira (11), havia 39 pacientes internados nas 100 UTIs ativas do HPR-2 e outras 47 pessoas nas 60 enfermarias em funcionamento. Este é o quinto hospital de campanha municipal a ser fechado pela prefeitura, dos sete criados para conter a demanda da pandemia.
 
Em julho, houve a desativação de 300 enfermarias e, com a desativação do HPR-2, o número deverá chegar a 460 leitos desativados.
 
De acordo com a prefeitura, há, atualmente, 724 leitos em funcionamento na rede municipal, sendo 342 de UTI e 382 de enfermaria. O número deverá ficar em 564 (242 UTIs e 322 enfermarias).
 
Em todos os hospitais de campanha da cidade, havia nesta terça, 124 pacientes internados nas UTIs. Desse total, cerca de 65% eram moradores de outras cidades pernambucanas que foram trazidos para a capital para receber atendimento.
 
Também havia 124 pacientes em tratamento nas enfermarias, sendo 60% de outras cidades. No estado, a taxa de ocupação de todos os leitos de Pernambuco (estaduais, municipais e privados) é de 55%, sendo 63% de ocupação das UTIs e 47% nas enfermarias.
 
Via G1 Pernambuco

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